O óleo do coco virou o queridinho dos apaixonados por cuidados com o corpo, seja na alimentação, na pele ou nos cabelos.
Todos falam do seu rico papel hidratante e nutritivo, mas talvez você tenha tido dúvidas relacionadas a essas tais “promessas milagrosas”.
Trouxemos então alguns mitos e verdades sobre os usos do óleo do coco no cabelo, provando que tudo depende da forma como ele é usado.
O que é o óleo do coco?
O óleo do coco é extraído da polpa de cocos maduros e contém uma série de ativos com propriedades hidratantes, antifúngicas e antibacterianas, além das vitaminas E, K e ferro.
Todo esse potencial nutritivo faz com que ele fortaleça os cabelos e os deixe bonitos e sedosos.
Abaixo, veja 5 mitos e 5 verdades sobre o uso das propriedades do óleo do coco nos cabelos:
Mitos
Conheça os cinco mitos comuns que separamos para você sobre o uso do óleo do coco nos cuidados capilares:
1.Não pode ser misturado com máscaras de tratamento
Pode, e não só pode como deve ser ele que está faltando para turbinar aquela sua máscara de tratamento. A questão é a forma que esse ativo é misturado ao creme.
É necessário que o óleo do coco seja misturado separadamente, ou seja, aplicado só na quantidade de produto que será usada. Caso colocado diretamente no recipiente da máscara, pode estragá-la, já que o óleo do coco é natural e oxida mais facilmente.
Ah, aqui vai outra informação adicional: é recomendado que o óleo do coco usado no cabelo seja 100% vegetal, assim você dará maior usabilidade à ele.
2.Corre o risco de aumentar a oleosidade do cabelo
Esse fator depende da maneira que se usa o óleo. Se você usá-lo da forma correta, então não há grandes chances dele aumentar a oleosidade do cabelo.
Na verdade, quando aplicado certo e em frequência equilibrada, ele ajuda a controlar a oleosidade, já que possui propriedades contra bactérias e fungos e mantém a hidratação em dia.
3.Tem resultados superficiais
Uma pesquisa feita pelo Journal of Cosmetic Science chamada “Efeitos do óleo mineral, óleo de girassol e óleo do coco na prevenção dos danos aos cabelos” comparou três tipos de óleos diferentes e seus resultados em tratamentos capilares, constatando que o óleo do coco foi o que mais teve resultados na prevenção de perdas de nutrientes em tratamentos pré e pós-lavagem.
4.Pode ser usado sempre
Não pode. O potencial hidratante e nutritivo do óleo do coco se perde com o excesso de seu uso. Isso quer dizer que se você usá-lo sem precedentes irá fazer com o que o seu cabelo fique pesado.
Outro adendo é que, quando usado, não deve ser direcionado à raiz. O couro cabeludo já produz glândulas sebáceas naturalmente (o que é saudável), então se você colocar mais óleo, correrá o risco de acabar com seu ativo antibacteriano devido ao efeito rebote, desenvolvendo seborreia e caspa.
O óleo do coco é uma forma de compensar a falta desse sebo quando ele não está escorrendo para o resto do cabelo, o que acontece mais frequentemente com pessoas de cabelo cacheado e crespo, devido a dificuldade que o óleo tem de escorrer pelas molinhas.
Cacheadas e crespas podem usar o óleo do coco mais vezes, assim como pessoas que sofrem com ressecamento devido à químicas como descoloração e progressivas.
5.Acelera o crescimento dos fios
Tecnicamente não, ele não acelera o crescimento dos fios diretamente.
Segundo Gary Goldenberg, professor clínico assistente de dermatologia da Icahn School of Medicine at Mount Sinai Hospital (EUA), não há comprovação de que o óleo acelere a velocidade do crescimento dos cabelos.
No entanto, se você usar o óleo do coco no cabelo corretamente, irá fortalecê-lo, o que fará com que caia menos e cresça de forma mais saudável devido às suas propriedades hidratantes, anti-inflamatórias e antimicrobianas.
Verdades
Agora que já desmentimos algumas informações incorretas sobre o óleo do coco, confira cinco verdades para você ficar por dentro da forma de uso correta desse ingrediente e assim poder potencializar os cuidados com as suas madeixas:
1.Aparece na composição de alguns produtos de cabelo
Sim, várias marcas da indústria capilar possuem linhas que incluem o óleo do coco em suas composições.
As indústrias quebram as grandes moléculas do óleo do coco em suas composições, fazendo com o que o óleo do coco penetre ainda mais nos fios.
Mas claro que o fato de ter esse ativo na formulação não dispensa os outros cuidados que devemos ter ao escolher produtos de qualidade.
Por exemplo: se um produto tiver sulfato, ou álcool em sua composição, provavelmente isso irá afetar o seu potencial hidratante, já que esses insumos ressecam o cabelo.
2.Serve para fazer umectação
Sim, o óleo do coco é excelente para fazer umectação.
Ela é feita em sua forma de aplicação normal, dividindo o cabelo em quatro partes e enluvando mechas grandes até que todo o cabelo esteja com o óleo (tomando cuidado para não passar muito na raiz).
A diferença aqui é apenas na quantidade de tempo que você irá passar com o óleo na cabeça. Enquanto 30 minutos de espera servem para uma hidratação capilar, uma umectação exige no mínimo 2 horas. Você pode aproveitar esse tempo para fazer outras coisas enquanto o produto age nos fios.
Também é possível fazer uma umectação noturna, que é quando você dorme com os cabelos umedecidos com o óleo e lava de manhã, dando um “boom” de nutrição às madeixas.
3.Passar óleo do coco demais dificulta sua retirada
Bom, isso é verdade. No entanto, não é necessário encharcar os cabelos com óleo do coco para ter um resultado efetivo.
O truquezinho do condicionador é que pode fazer a diferença nessas situações. Pois, ao contrário do shampoo, que muitas vezes resseca os cabelos devido às tentativas frustradas de retirar o excesso de óleo do coco, o condicionador dá uma espécie de derretida na gordura, tornando sua retirada mais fácil.
Essa prática do condicionador pós-óleo do coco é chamada de UCPE devido à forma que é feita: umectar; condicionar; pausar (esperar); e enxaguar.
4.Pode ser usado como reparador de pontas
Sim, essa é uma forma de dar um pouco de vida àquelas pontinhas ressecadas, funcionando como uma espécie de leave-in. Passe também um pouquinho (pouco, hein?) próximo à raiz para baixar o frizz dos fios.
Deve-se aplicar uma pequena quantidade nas mãos e espalhar – suas mãos devem ficar apenas úmidas. Só então aplique onde achar que necessita de reparação.
Atenção para a quantidade! Você não quer deixar seus fios banhados a óleo no dia a dia.
5.Mostra maiores resultados em cabelos mais mal tratados
Claro que se o seu cabelo estiver ressecado e sem vida, os resultados irão aparecer mais. Em contrapartida, se o seu cabelo já estiver com a hidratação em dia, deve-se tomar cuidado para não pesar no cabelo.
Por isso, a criação de um cronograma capilar é tão importante. Através deste calendário, você sempre estará ciente das necessidades do seu cabelo.
Mas, normalmente, o ideal é fazer uma umectação a cada 15 dias, e quando o cabelo estiver precisando mesmo, aumente a frequência para uma vez por semana.
Outra alternativa é usar o óleo do coco como pré-shampoo, diminuindo o ressecamento dos fios durante a lavagem. Isso já ajuda a restaurar o cabelo.
Agora que você já sabe como usar o óleo do coco corretamente, que tal dar uma olhadinha em produtos naturais e certificados do Slow Beauty? A marca traz o óleo do coco em vários dos seus produtos.
Óleo de côco ajuda a nascer e crescer o cabelo? 💇💇
Olá , gostei muito das informações que obtive me foi satisfatório obrigado.